Bom, eu achava que ter um computador
agonizante era ruim –apesar de que agora tem estado dez- mas na verdade, acho
que pior é ter artrite reumatoide severa... A gente começa a escrever e depois
de um tempo os dedos se “engatilham” e ficam travados... e aí acabou-se a inspiração
e a capacidade física de continuar... Mas tudo bem. Eu sei que a tendência é ir
piorando, porém, não vou me render e vou continuar escrevendo nem que tenha
que apertar as teclas com o nariz!. Então,
vamos pra frente que atrás vem gente!
É incrível como somos capazes de nos
esquecer do óbvio, do essencial, que é o alicerce sobre o qual, afinal,
construímos a nossa vida. E o mais engraçado é que por mais que nos
compliquemos e nos disfarcemos e nos enchamos de regras, manias, conveniências,
preconceitos, vaidades e ilusões, o óbvio continua ali, o essencial continua
sendo essencial, o que é bom não muda e o que é mau sempre nos machuca, nos
detém, nos deforma... Precisamos ter a consciência disto, não perdê-lo de
vista, continuar usando-o para nortear a nossa existência, para impedir que ela
se perca nas armadilhas que nós mesmos criamos. O óbvio, o simples, o
essencial, são portas para os mistérios e as respostas da vida. Abrangem bem
mais do que só aquilo que vemos o sentimos. O sobrenatural é essencial, é
obvio, forma parte indivisível do aparentemente banal.
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